ISBN: 978-65-89976-11-0
DOI: 10.5281/zenodo.5706563
Descrição: De modo geral, pode-se dizer que a comunidade da EMEF Professora Maria Aparecida Rodrigues Cintra é romântica, assim como a civilização brasileira. Existem resquícios do Romantismo em quase tudo o que é feito, pensado e desejado lá e no Brasil. O Romantismo não foi só um período que influenciou muito a música e a literatura e pouco a arquitetura e a escultura, foi um período marcado pela efervescência filosófica.
O título também reflete a linha editorial da obra, que se inicia com um texto no formato de manifesto enfatizando o caráter não-moderno da sociedade, seguido por um outro que dialoga com os escritos de Arthur Schopenhauer, que consideramos, o menos romântico dentre os românticos e termina com um diálogo em pseudo-aforismos ─ “Humano, demasiado humano” (1878) foi um livro escrito a partir de aforismos, que igualmente a nossa proposta, crítica ou desconsidera a arte romântica. Esse primeiro texto busca introduzir o pensamento pessimista de Schopenhauer, que pode ser associado com o confinamento e as perdas resultantes da pandemia do COVID-19, assim como o contexto escolar.
Nessa primeira parte também está incluso um texto revisado/atualizado de minha autoria (Fellipe Eloy), publicado anteriormente no formato de artigo pela Revista Palíndromo, com o título: Heranças do Romantismo na Arte Contemporânea: a representação subjetiva e a arte conceitual na produção artística atual (ALBUQUERQUE, 2014). Essa inclusão visa reforçar o modo como a arte contemporânea e as artes brasileiras em geral estão repletas de resquícios e heranças do Romantismo, o que torna impossível desgrudar certas noções do imaginário e consequentemente da aula de Arte (prática docente).
A Segunda Parte reúne um texto curto, de caráter introdutório, seguido por quatro poemas de autoria do estudante Otávio (Mc Roo7), duas crônicas e dois poemas do professor Fellipe Eloy . Logo em seguida, o livro apresenta um conjunto de pseudo-aforismos listados junto a uma entrevista no formato de bate e volta, com o título Aforismo em diálogo, onde é discutido e são feitas conexões entre os poemas do Otávio Silva Rossetti Cardoso (Mc Roo7) e o pensamento crítico sobre as heranças do romantismo para nossa sociedade/convívio escolar, apresentadas no segundo texto da obra: Heranças do Romantismo na Arte Contemporânea.
Autores: Fellipe Eloy Teixeira Albuquerque; Otávio Silva Rossetti Cardoso
Capítulos
APRESENTAÇÃO
PRIMEIRA PARTE: ROMÂNTICO, DEMASIADO ROMÂNTICO
1. Um infindável pré-modernismo que se transfigura em pós-modernismo
2. Do pessimismo ao TCA
3. Heranças do Romantismo na Arte Contemporânea: a representação subjetiva e a arte conceitual na produção artística atual
4. SEGUNDA PARTE: INDAGAÇÕES POÉTICAS DE PROFESSOR E ESTUDANTE
5. Poéticas
Robozão
Sagaz
Sem título
O (EN)CANTO DA SEREIA
Do Museu das Monções ao Museu Paulista
GENTE DE QUEM, NÃO É GENTE DA GENTE
Eu sabia que você existia!
6. Aforismos em diálogo
Referências bibliográficas
ANEXOS
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